quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rota da Pecuária apresenta resultados em fórum na Expointer De acordo com equipe do projeto, integração lavoura-pecuária vem crescendo e gestão econômica ainda precisa melhorar

Rota da Pecuária apresenta resultados em fórum na Expointer

De acordo com equipe do projeto, integração lavoura-pecuária vem crescendo e gestão econômica ainda precisa melhorar


Reprodução

Rota da Pecuária é uma parceria do Canal Rural com a Scot Consultoria e a Unesp-Jaboticabal, com patrocínio da Mitsubishi Motors, da Kuhn do Brasil e da Dow Agrociences
O Canal Rural realizou na manhã desta quinta-feira, dia 29, o fórum "Resultados e Análises da Rota da Pecuária". O projeto especial do Canal Rural rodou cerca de 13 mil quilômetros por cinco Estados do Brasil, tendo visitado 80 fazendas. O fórum serviu para a apresentação dos levantamentos feitos pela equipe. A área das fazendas visitadas foi de 248,4 mil hectares, e o rebanho, de 223 mil cabeças, tanto confinados como a pasto.

A Rota da Pecuária é uma parceria do Canal Rural com a Scot Consultoria e a Universidade Estadual Paulista (Unesp)-Jaboticabal. Mitsubishi Motors, Kuhn do Brasil e Dow Agrociences patrocinaram o projeto.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Scot Consultoria Antônio Guimarães, a área destinada à pecuária vem perdendo espaço para outras culturas. Conforme o analista da Scot, o principal motivo dessa diminuição é a baixa rentabilidade da pecuária na comparação com a agricultura. Entre os outros resultados apresentados, Guimarães observou que a integração lavoura-pecuária vem crescendo na região central do país.
O analista da Scot ressaltou também que pouco menos de um terço das fazendas ainda não fazia qualquer tipo de controle de caixa. Guimarães ainda relatou uma das mais frequentes reclamações dos proprietários: o alto custo da mão-de-obra e a baixa disponibilidade de trabalhadores.
–O êxodo rural torna cada vez mais difícil reter funcionários no campo – afirmou Guimarães.
A engenheira agrônoma da Unesp-Jaboticabal Uly Bragiato falou das forrageiras encontras durante a expedição. Segundo Uly, mais da metade das gramíneas encontradas era da espécie braquiária brizanta cultivar marandu. A engenheira agrônoma também ressaltou que a maioria dos pastos visitados tem pouca ou nenhuma presença de plantas daninhas.
– As fazendas têm boa capacidade de produção, mas deixam a desejar na gestão econômica. Os proprietários não sabem o que dá prejuízo – afirmou.
O fórum também teve a participação do gerente de marketing de forrageiras da DOW Agrosciences, Gustavo Silva, e os depoimentos do diretor de conteúdo do Canal Rural, Julio Cargnino, da coordenadora da Câmara Setorial da Carne Bovina da Secretaria Estadual da Agricultura, Anna Suñé, e do pecuarista e professor da Universidade Federald do Rio Grande do Sul (UFRGS) José Fernando Piva Lobato.
CANAL RURA
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