quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Entre as estréias, estão a raça bovina wagyu, de origem japonesa, e a raça equina gypsy, da Inglaterra

Raças são expostas pela primeira vez na Expointer

Entre as estréias, estão a raça bovina wagyu, de origem japonesa, e a raça equina gypsy, da Inglaterra


Alexandro Auler/Assessoria Expointer

Raça gypsy é uma das grandes atrações do segmento exótico
A 35ª Expointer traz neste ano o retorno de raças que há muito não participavam da feira e outras que estão pela primeira vez no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Entre as estréias, está uma raça japonesa de gado cuja carne é considerada o caviar bovino. A raça wagyu faz sua estreia com direito a julgamento e espaço no desfile da abertura oficial. Os seis exemplares, um macho e cinco fêmeas, vêm da Fazenda Angélica, de Americana (SP).
 
A carne do animal é marmoreada, com gordura entre as fibras, alto grau de maciez e sabor, podendo chegar a R$ 300 o quilo. O alto preço ao consumidor é justificado pelos custos mais elevados na produção.
– Os animais têm um custo maior de criação, o tempo de engorda chega a 300 dias, mas eles são muito rústicos, vão para o pasto e estão bem adaptados ao Brasil – explica o veterinário responsável por trazer o wagyu à Expointer, Junior Rochi.
Segundo o veterinário,  já existem cortes mais baratos da carne, que deve, em pouco tempo, cair no gosto do público em geral.
 
Outro estreante da 35ª edição da Expointer é o cavalo gypsy, uma raça inglesa levada à Europa por ciganos, como o nome sugere, e que é uma grande atração do segmento exótico.
– O gypsy é um animal indicado para o lazer. É muito dócil  e inteligente, além de ser muito bonito – explica o criador Leandro Viana.
 
Além das estréias, há o retorno de algumas raças à Expointer. É o caso do cavalo Bretão, que volta à feira nesta edição depois de 23 anos.
– É um animal de tração, muito forte e robusto. Ele é usado pelo Exército em São Borja e também para o esporte de atrelagem – conta o criador de Passo Fundo (RS), Gilmar Teixeira Lopes.
 
A raça bovina normando não participava da Expointer há cerca de 15 anos. O criador Jorge Renato de Campos afirma que um projeto de fomento à raça está sendo pensado, inclusive com planos para a criação de uma associação de criadores no Rio Grande do Sul. Para Campos, a raça tem suas vantagens por servir tanto para o corte quanto para o leite.
– É um animal muito bom para o corte, mas que tem um leite de muita qualidade, ótimo para fazer os melhores queijos.
 
Completando a lista de destaques, os bovinos Indubrasil voltaram a ser expostos na feira em 2011, depois de 20 anos longe do Parque Assis Brasil. Nesta edição, dois criadores trouxeram 13 exemplares da raça.
– É uma raça que produz muito leite. Antes isto era visto como um problema, porque se não havia muito cuidado o úbere inchava e por isso a raça não era tão difundida. Atualmente, o que era defeito virou uma grande qualidade. Uma novilha de primeira cria chega a produzir 30 litros por dia – comemora o criador Elair Bacchi
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