quarta-feira, 31 de julho de 2013

CAVALO

1979

-A ABCCC muda de endereço pela terceira vez. Passa para a Rua Sete de Setembro nº 274, salas 203 e 204.

1980

-É firmado, no dia oito de abril, convênio com a Universidade Federal de Pelotas. O objetivo da parceria é a cooperação técnica, administrativa e financeira entre ambas as entidades.

CAVALO...

1976

-É criado, em três de julho, o Prêmio Aptidão Funcional para as disputas da Expointer;
-É criada, no dia seis de setembro, a Primeira Exposição de Primavera da ABCCC. O evento ocorre de 29 de setembro a seis de outubro na Associação Rural de Pelotas;
-É aprovada, em 25 de outubro, a ampliação do stand em Esteio que passa a contar com um restaurante;
-É criada, em dezembro, a bandeira da ABCCC.




1977

-É lançado o primeiro número da revista Raça Crioula com edição anual.




 

CAVALO..

1974

-É realizada no dia sete de abril a Primeira Exposição de Outono da ABCCC, na cidade de Bagé.

1975

-São criados, no dia 27 de setembro, os Departamentos Cultural e de Provas Funcionais.

CAVALO.

1970

-É inaugurado o stand da ABCCC na Expointer.

1971

-É criada, em 24 de abril, a primeira Prova de Resistência, atualmente conhecida como Marcha de Resistência;
-É disputada, em abril, a primeira Prova Funcional para Éguas Crioulas Registradas.

CAVALO CRIOLO

1959

-A entidade muda de endereço e vai para a Rua Anchieta nº 1978, sala 903;
-É estabelecido pela FICC o Standard da raça crioula para a América.

1966

-A ACCC passa a ser chamada de ABCCC – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos.

FREIO DE OURO 3

1954

-É aprovada, em quatro de março, a nova redação do Standard da raça crioula.

1955

-São encerradas, no dia 31 de dezembro, as inspeções e inscrições provisórias de fêmeas no stud book do cavalo crioulo.




1959

-A entidade muda de endereço e vai para a Rua Anchieta nº 1978, sala 903;
-É estabelecido pela FICC o Standard da raça crioula para a América.

1966

-A ACCC passa a ser chamada de ABCCC – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos.

FREIO DE OURO 2

1936

-É realizada, no dia 19 de dezembro, a Primeira Exposição Feira de Eqüinos em Pelotas.

1944

-Viajam para Buenos Aires representantes da ACCC um encontro com crioulistas da Argentina, Uruguai e Chile. Na ocasião, é fundada a FICC – Federação Interamericana de Criadores Crioulos
 

Freio de Ouro

1931

- Alguns fazendeiros e estancieiros, membros da ARGSRg. – Associação do Registro Genealógico Sul Rio-Grandense – começam a se organizar e a discutir sobre a possibilidade de erguer uma entidade dedicada a raça crioula.

1932

- É oficialmente fundada, no dia 28 de fevereiro, a ACCC – Associação de Criadores de Cavalos Crioulos – na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul. 21 criadores dão inicio a entidade, elegendo neste dia a primeira Diretoria, o Standard da raça e o Regulamento de Registro Genealógico do Cavalo Crioulo;
- É nomeada uma comissão de técnicos para classificar os animais inscritos para inspeção no Estado do Rio Grande do Sul;
- É realizada, em 07 de novembro, a primeira inspeção pela comissão de técnicos na cidade de Bagé.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Pesquisa de Cavalo Crioulo

    •  
    •  

Pesquisa Jornal Cavalo Crioulo

Este breve questionário pretende saber a sua opinião sobre o Jornal Cavalo Crioulo. Por isso, é importante responder até o final para que possamos melhorar ainda mais o conteúdo publicado mensalmente e as informações que chegam até você.
*Obrigatório
    Você tem uma ou mais perguntas que ainda não foram conferidas.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Limiar anaeróbico (V4) e frequência cardíaca de cavalos Crioulos condicionados para prova funcional

Limiar anaeróbico (V4) e frequência cardíaca de cavalos Crioulos
condicionados para prova funcional
[Anaerobic threshold (V4) and heart rate of Crioulo horses conditioned for functional testing]
L.A. Amaral, A. Torres, V. Rabassa, C. F. Martins, M. N.Correa, C.E.W. Nogueira
Universidade Federal de Pelotas  Campus Capão do Leão  Pelotas, RS
RESUMO
Determinou-se o limiar anaeróbico (V4) de 23 cavalos Crioulos hígidos em treinamento. Os animais
selecionados foram submetidos a testes de desempenho, composto por três etapas de velocidade
progressiva de 6m/s, 8m/s e 10m/s, com duração de cinco minutos cada etapa, até que fosse atingida a
concentração de 4mmol/dL de lactato sanguíneo. As concentrações de lactato sanguíneo elevaram-se a
partir da velocidade de exercício de 6,0m/s, sendo que 20 animais (90%) atingiram 4mmol/L de lactato na
velocidade entre 6 - 8m/s, com média de frequência cardíaca que variou de 121 a 140bpm. Concluiu-se
que a V4 do cavalo Crioulo está entre as velocidades de 6 - 8m/s e a frequência cardíaca entre 121 -
140bpm.
Palavras-chave: cavalo Crioulo, limiar anaeróbico, exercício, lactato
ABSTRACT
The anaerobic threshold (V4) while running on a track is used in many breeds to evaluate physical
conditioning and to establish a training regimen, but these data have not been obtained for the Crioulo
breed. This study evaluated 23 healthy Crioulo horses to determine the anaerobic threshold (V4) during
training. The selected animals were subjected to a performance test on a track. The test consisted of three
five minute stages with increasing speeds of 6m/s, 8 m/s and 10m/s until the blood lactate concentration
reached 4mmol/dL. Blood lactate concentrations began to increase at the exercise speed of 6m/s, and
90% (n=20) of the animals reached 4mmol/dL lactate between 6-8m/s, with an average heart rate
ranging from 121 to 140bpm at these speeds. Our results demonstrate that the V4 of the Crioulo horse is
between 6–8m/s at a heart rate between 121 and 140bpm.
Keywords: anaerobic threshold, Crioulo horse, exercise, lactate
INTRODUÇÃO
A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos
Crioulos (ABCCC) registra atualmente 339.924
animais, sendo a grande maioria localizada no
estado do Rio Grande do Sul. O estado é
considerado pioneiro na criação e valorização da
raça no país. Inicialmente os animais eram
utilizados para serviços em fazendas e manejo
com gado, porém, há aproximadamente 27 anos,
foi criada uma competição morfológica e
funcional, denominada Freio de Ouro, a qual foi
o marco da transição do cavalo Crioulo, até então
um animal de trabalho, para o cavalo Crioulo
Recebido em 20 de maio de 2011
Aceito em 6 de novembro de 2012
E-mail – lo1amaral@gmail.com
atleta (Gianluppi et al., 2009). Essa transição
conferiu à raça uma crescente valorização
econômica, no entanto, cientificamente, pouco se
conhece sobre seu perfil atlético durante o
exercício.
A prova Freio de Ouro é dividida em duas
etapas, uma morfológica e outra funcional. Na
etapa funcional, são praticadas as provas de
andadura, figura, esbarro e giro sobre patas,
aparte e “pechada” no gado e, por fim, paleteada
(Associação..., 2010), e os tempos médios
desenvolvidos são de 60s, 82s, 19s, 132s e
23s para cada prova, respectivamente. As Amaral et al.
182 Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.65, n.1, p.181-188, 2013
velocidades médias percorridas para completar
cada fase da prova funcional são de 8m/s na
andadura, 4,6m/s na figura e 9,4m/s na paleteada.
A competição é disputada durante três dias e é
caracterizada pela exigência de velocidade e
resistência dos animais (Amaral, 2011). O
desgaste físico e o curto período de recuperação
requerem aptidão funcional e capacidade física
para desempenhar o exercício. A seleção de
animais por aptidão funcional valorizou de forma
expressiva o condicionamento físico ideal
e a utilização de protocolos de treinamento
adequados para cada animal (Gianluppi et al.,
2009).
Varias técnicas são descritas para avaliação da
condição física de equinos, no entanto os testes
realizados a campo (pista) são a melhor forma de
se obterem dados específicos de cada indivíduo.
Esses testes têm como base a utilização do
controle de frequência cardíaca (FC) e dosagem
sanguínea de lactato. A relação FC x lactato
fornece dados que possibilitam tanto a avaliação
do condicionamento físico como a prescrição da
intensidade de treinamento, tornando-se uma
valiosa ferramenta para maximização dos
resultados obtidos nas competições (Erck et al.,
2007).
A análise da concentração de lactato sanguíneo,
em situações específicas de exercício, tem
sido sugerida como um meio de se
obterem informações relevantes a respeito da
característica metabólica do atleta (Erickson et
al., 1991). Esse fato é justificado pela relação
positiva entre concentração do lactato sanguíneo
e intensidade de exercício, sendo a variável
que apresenta a melhor correlação com
a performance competitiva do animal. A
correlação é determinada pela V4, ou limiar
anaeróbico, conceituada como a velocidade em
que ocorre o equilíbrio entre a produção e o
consumo do lactato. No equino, esse limiar é
conhecido quando o indivíduo atinge 4mmol/L
de lactato sanguíneo. Animais que desenvolvem
velocidades superiores à sua V4 têm seu
metabolismo energético predominantemente
anaeróbico, o que acumula lactato e confere
fadiga muscular (Lindner e Boffi, 2006).
A V4 é uma técnica difundida mundialmente na
maioria das raças de esporte. Apesar de
especulações, dentro da raça Crioula não existem
dados concretos sobre os parâmetros metabólicos
desses animais. O conhecimento da V4 fornece
parâmetros fisiológicos específicos de cada
indivíduo. Portanto, o programa de treinamento
deixa de ser realizado somente de maneira
empírica, tornando-se um processo técnico, com
embasamento clínico e metabólico (Vonwittke et
al., 1994; Lindner et al., 2000; Erck et al., 2007).
O objetivo deste trabalho foi determinar a V4 de
cavalos Crioulos em treinamento, relacionandose esse valor com a frequência cardíaca
alcançada em diferentes velocidades.
MATERIAL E MÉTODOS
Os testes foram realizados em cinco centros de
treinamento de cavalos Crioulos, localizados nas
cidades de Bagé, Rio Grande, Uruguaiana, Porto
Alegre e Arambaré, no estado do RS. Os animais
envolvidos realizavam treinamento para prova
funcional do Freio de Ouro em pistas gramadas e
planas. O estudo foi dividido em duas etapas:
seleção dos animais e determinação da V4.
Para seleção, 32 animais foram avaliados
clinicamente por meio da determinação de
frequência cardíaca, frequência respiratória,
tempo de perfusão capilar, coloração de mucosas
e temperatura corpórea, além das análises
sanguíneas de hematócrito, hemoglobina,
proteína plasmática total, fibrinogênio e
leucograma. Essa etapa tinha como objetivo
categorizar e selecionar animais hígidos com
semelhante padrão de condicionamento. O
processo foi realizado conforme Marlin e
Nankervis (2002), os quais determinam que
animais com condicionamento físico adequado
para desempenhar uma determinada atividade
apresentam a frequência cardíaca inferior a
100bpm, dois minutos após o exercício.
Com base nesse conceito, os animais foram
submetidos a um exercício em pista em
velocidade de 8m/s durante cinco minutos, com o
objetivo de atingirem frequências cardíacas
superiores a 100bpm. A velocidade foi
monitorada pelo cavaleiro por meio do GPS
portátil (Forerunner® 405, Garmin). Foi avaliado
o padrão cardíaco em repouso, imediatamente
após o exercício e dois minutos após o exercício.
Foram considerados aptos ao estudo os animais
nos quais a frequência cardíaca, dois minutos
após o exercício, fosse inferior a 100bpm. Com
base nesses resultados, foram selecionados 23

O que vem antes?

Um cavalo não obedece aos comandos.
Aumente a espora e a severidade do freio e das mãos.
Um cavalo não engorda.
Dê 10 kilos de ração por dia.
Um cavalo está derrubando o tambor.
Mude o freio para o “XYZ” que tal treinador está usando.
Um cavalo está disparando.
Dê socos na boca dele, use o freio para cavalos que disparam.
Um cavalo não sobe no trailer.
Coloque ele na porta do trailer, passe cordas por trás dele, bata, anestesie.
Um cavalo não desce do trailer!
Faça sair de qualquer jeito!
Um cavalo está empinando.
Pegue uma garrafa pet e bata na nuca dele quando ele empinar.
Um cavalo fica correndo quando solto. Está descontrolado no cabresto.
Deixe preso.
São fatos mais corriqueiros do que imaginamos. Acontecem todos os dias – tanto os
fatos como as soluções normalmente dadas. A pergunta que sempre faço: o que vem
antes de um cavalo não fazer o que você quer que ele faça? Por que não obedece? Por
que não engorda? Por que derruba o tambor? Por que dispara, não sobe no trailer,
empina? Será que tudo no cavalo é mesmo o fato que está ocorrendo ou a causa do fato é
mais importante?
Ainda vemos muitas pessoas querendo arrumar os problemas pelo lado técnico
mesmo antes de considerar todo um lado mental, emocional e principalmente de
comunicação para com seus cavalos. Os problemas sempre virão, sempre existirão. As
soluções também. Mas, as soluções corretas devem partir do ponto de vista do cavalo e
nunca somente do cavaleiro...

Freio de Ouro

 A mais importante prova da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) teve origem na cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, durante a década de 1970. Até este período as exposições eram somente morfológicas, mas preocupados com a funcionalidade do Crioulo, alguns criadores do município organizaram a 1ª Exposição Funcional.
 As instalações desta exposição eram modestas e o número de participantes limitado, mesmo assim a prova foi um sucesso crescente a cada edição chamando a atenção da ABCCC. Mas foi somente em 1982, ano em que comemorava 50 anos, que a Associação criou o primeiro Freio de Ouro, em homenagem aos fundadores da entidade.
 Naquela ocasião foram realizadas três etapas classificatórias, uma em Jaguarão, outra em Pelotas e a última em Bagé. Nagrande final, em Esteio, a aceitação do público com a nova atração foi surpreendente: os remates que aconteciam ao mesmo tempo das provas do Freio de Ouro foram interrompidos devido ao esvaziamento de público que se concentrou em torno dos cavalos Crioulos.
 Os animais da raça fizeram um verdadeiro espetáculo ao mostrarem suas habilidades funcionais e desenvoltura. O vencedor foi Itaí Tupambaé, da Cabanha Tupambaé, do expositor Oswaldo Dornelles Pons e ginete Vilson Chariat de Souza, de Dom Pedrito.  
 Atualmente a competição conta com 12 classificatórias, duas delas internacionais, por onde passam mais de mil animais anualmente. A grande final segue sendo realizada na Expointer e ainda é a prova que reúne maior número de público na feira.
  O Freio de Ouro é dividido em sete provas, cada uma tem uma pontuação específica a ser conquistada pelo cavalo e pelo ginete. Quem obtiver melhor pontuação na soma das etapas é o grande campeão.
 A primeira fase da competição é a análise morfológica dos animais, na sequência vem o julgamento funcional feito nas provas de andadura, figura, voltas sobre pata e esbarrada, mangueira, campo e bayard/sarmento (disputada na última fase). Conheça melhor as etapas:

*Andadura - O equino é submetido as três andaduras típicas da raça, sendo elas o tranco, o trote e o galope.

*Figura - O equino precisa realizar um percurso pré-determinado, demarcado com feno, no menor tempo possível.

*Voltas sobre pata e esbarrada - Consiste na execução de três movimentos distintos: giro do animal sobre ele mesmo, esbarrada e recuada em linha reta.

*Mangueira - Em uma mangueira de 16 x 9 metros, o ginete precisa manter apartado um novilho durante 45 segundos. Em seguida, realiza duas pechadas em um novilho.

*Campo - Nesta etapa são executadas duas paleteadas com retomada e recondução do novilho.

*Bayard/Sarmento - consiste na realização de um percurso pré-determinado, em linha reta, onde deverão ser executadas esbarradas, atropeladas, voltas sobre pata e recuada. Esta prova é realizada na última fase do Freio de Ouro junto a repetição das provas de mangueira e campo que acabam sendo decisivas na escolha do grande campeão.
Outras informações sobre a prova podem ser obtidas no link Regulamentos. 

22/02/2013 Calendario de Actividades ACCCP

Marzo 1-10 Expo Curuguaty. 18 Asamblea Ordinaria ACCCP. Abril 25-28 Expo Criollos y 2da Clasificatoria CNR. Mayo 3-12 Expo Sta. Rita. 18 S... (22/02/2013)

Asamblea Extraordinaria Informe del Asesor Letrado Dr. Juan Pedro Irureta Goyena Montevideo, julio de 2013


Sr. Presidente de la
Sociedad de Criadores
de Caballos Criollos del Uruguay.-
Sr. Andrés Iglesias.--
Presente:
De mi mayor consideración:
1.- De conformidad a su consulta de fecha 9 de julio del corriente, respecto de la opinión de ARU sobre  la participación de un socio en Asambleas   por medio de   apoderado, elaboramos un informe que fue evaluado y ratificado en Junta Directiva de fecha 15 del corriente.
2.- Para  conocimiento de la Comisión Directiva que Ud. preside y  de todos los socios de la Sociedad de Criadores de Caballos Criollos del Uruguay, le transmito  la posición al respecto:

Estudiado los Estatutos de la SCCCU, no surge –así como tampoco en los de ARU, normativa que prohíba expresamente  al socio Activo/ Honorario/ Vitalicio (en el caso de ARU los socios Honorarios y Vitalicios  tiene derecho a  voto Art.9°)  la actuación  de un socio persona física,  por apoderado en oportunidad de celebración de  Asambleas, sean  Ordinarias u Extraordinarias.
Sí se encuentra previsto de forma expresa  en el Estatuto de la SCCCU (art. 3 Lit b)),  norma que habilita al socio persona jurídica a representarse por persona física  justificada por carta poder simple al efecto. En la misma norma, se prevé que –antes del acto eleccionario, los socios personas jurídicas deben presentar con una antelación de 10 días ante la Secretaría de la Sociedad, carta poder especial indicando la persona física que lo representará y ejercerá el derecho del voto.
Estas formas de actuación por representante (estatutario, contractual, etc.), son necesarias dada la naturaleza del socio, ya que las personas jurídicas obviamente, se manifiestan a través de personas físicas.

Ratificando  los conceptos vertidos  por el Dr. Adolfo Gelsi Bidart, en  reiteradas consultas evacuadas a diversas Juntas Directivas de esta Asociación (Nos. 559, 559/3,  632, 632/2; 632/3, 721 (II), etc.) se entiende que en  las Asociaciones civiles, por tratarse de entidades personalísimas en su integración,   salvo disposición en contrario estatutariamente, la actuación  del socio  (deliberación y votación) en las   Asambleas (Ordinarias y Extraordinarias)  es de carácter directo y personal, no siendo válida la actuación por apoderado. Distinta es la situación  que por la  naturaleza  del socio (persona jurídica, sociedad de hecho, sociedades civiles sin persona jurídica,  etc.), éste no puede actuar sino por persona física (representante) autorizada al efecto, como expresamos al citar el art. (art. 3 Lit b)) del Estatuto de la SCCCU.   
Tan es de carácter personalísimo, que en dicho Estatuto  (art. 12°  lit. e)) se confiere al socio  como  opción para el ejercicio  el derecho al voto (secreto) en las elecciones, el  envío  por carta del voto dirigido a la Junta Electoral con una anticipación no menor a  24 horas de la Asamblea,  en sistema de doble sobre, debiendo constar en sobre exterior el nombre y firma del propio socio votante. Vale decir que se admite el voto sin  la concurrencia del socio a la Asamblea, solamente para dicho acto  (votación en la elección), pero el voto se emite por el propio socio, remitiéndolo  por carta.
En el caso de las Asambleas Extraordinarias, las votaciones serán válidas por simple mayoría de asistentes y el voto será público (art. 11°), lo cual indica  su carácter directo y personal.

Coadyuva a afirmar ese carácter propio  de las Asociaciones Civiles, al no habilitar  en el art. 3° lit A) letra c)) al socio menor de 18 años a ser elector o elegible, no pudiendo actuar frente a la sociedad ni por sí mismo, ni  por intermedio de sus padres,   salvo que mediare Emancipación.

Con respecto al quórum necesario de  actuación válida  de la Asamblea Extraordinaria,  el art. 10° lit. d) del Estatuto de la SCCCU requiere  en principio una asistencia  del 55% de los Socios Activos habilitados; lo cual indica que se trata de asistencia personal y directa del socio.

No obstante, antes de suscribir la presente postura,  nos comunicamos telefónicamente con el Ministerio de Educación y Cultura, Dirección Personería Jurídica, Asociaciones Civiles y Fundaciones, a  quien compete  por normas  jurídicas vigentes, la policía administrativa  de las Asociaciones y Fundaciones en el Uruguay.

Consultada  al respecto la Dra. Di Paula,  funcionaria profesional encargada de emitir los dictámenes en asuntos denunciados ante el MEC  por Asociaciones y/o socios de éstas, nos ratificó la posición sustentada en el presente informe, especificándonos que solamente dicho Ministerio admite la representación del socio en Asambleas (deliberación y/o voto)  por apoderado, únicamente en aquellos casos en que los Estatutos  de la Asociación Civil pertinente, lo habiliten expresamente.  En casos de denuncias sobre validación o no de voto de socio por intermedio de apoderado sin norma estatutaria habilitante, el MEC ha anulado el mismo. En igual sentido, se  han anulado  Asambleas, por falta de quórum exigido por el estatuto, cuando éste se ha alcanzado  teniendo en cuenta  uno o más   apoderados de socios que no asistieron personalmente  a las mismas.    

En definitiva, el suscripto entiende que dado el carácter personalísimo de las Asociaciones civiles como la  ARU y sus gremiales, en especial la SCCCU., no existiendo norma estatutaria habilitante, no corresponde la actuación del socio por representante o apoderado en las Asambleas sean Ordinarias o Extraordinarias, a excepción de los socios personas jurídicas, conforme lo aclarado respecto de éstos en el presente informe.

Los socios  deben concurrir a las mismas de forma directa  y personalmente, salvo en el caso de las Asambleas Ordinarias en que se desarrolle el acto eleccionario, en el cual el socio sin concurrir a las mismas, tiene la opción de  enviar  su voto  por carta.      

Quedando a las órdenes para aclarar o ampliar el presente informe, lo saluda muy atentamente,
Dr. Juan Pedro Irureta Goyena
 Asesor Letrado

 
  

Primer día del cronograma criollo

 
 
Termina el primer día de agenda criollista en Palermo 2013. Hoy se realizó la admisión de todas las categorías de machos, que terminaron de ingresar esta madrugada, y comenzó el Curso de Capacitación Zootécnica.

Asistieron al curso 50 personas de distintas regiones del  país, para capacitarse en el juzgamiento de los equinos. El día de hoy los oradores fueron Mariano  Oneto y Carlos Dowdall y trataron los siguientes temas: regiones del caballo y el estándar criollo o modelo racial.

Recordamos las Autoridades de Rural 2013 y les agradecemos por su labor para que las actividades de la Raza Criolla se lleven a cabo.

Comisario General: Sr. Federico Arguelles
Subcomisarios: Sr. Patricio Kehoe y Sr. Roque Solanet
Comisión de Medidas: Sr. Carlos Ottone y Sr. Alberto Ruete Guemes
Comisión de Veterinaria: Srita. Carolina Barraco y Sr. Roberto Farras
Jurados: Sr. Santiago Tapia y Sr. Gustavo Aguerre
Secretarios B: Sr. Hernán Carrillat y Sr. Lucio Bellocq
Secretarios C: Sr. Alejandro Puriccelli y Sr. Enrique Gilardi (h)
Secretarios Carpeta: Sr. Martin Badillo y Sr. Pedro Aguerre

Mañana nos espera una jornada parecida y con mucho trabajo para la familia criollista.

Admisión de hembras de 10 a 18 hs
Mansedumbre a las 14:30 hs
Y el segundo día del Curso de Capacitación de 09 a 13 hs

 
   
   
 
 
  

Rural 2013: Programa Actualizado para la Raza Criolla


El programa para la Raza Criolla en la Expo Rural 2013 ha sido actualizado. Facilitamos el cronograma definitivo para que no se pierdan a los Criollos en Palermo.

Hoy comienza la fiesta del campo y los criollistas nos preparamos para dos semanas con variadas actividades. ¡Los esperamos junto al criollo, el caballo de nuestra tierra argentina!

Programa Raza Criolla

Jueves 18 
De 20 a 24 hs - Ingreso de Criollos

Lunes 22 
De 2 a 7 hs - Ingreso de Criollos
De 9 a 13 hs - Curso de Capacitación Zootécnica
De 10 a 18 hs - Admisión
14:50 hs - Mansedumbre (Pista Auxiliar)

Martes 23
De 9 a 18 hs - Admisión
De 9 a 13 hs - Curso de Capacitación Zootécnica
14:30 hs - Mansedumbre (Pista Auxiliar)

Miércoles 24
De 16 a 18 hs - Jurado de Clasificación Categorías (Pista 1)

Jueves 25
De 9 a 12:30 hs  - Jurado de Clasificación Categorías (Pista 3 y 4)
De 14 a 17:30 hs - Jurado de Clasificación Categorías (Pista 3 y 4)

Viernes 26
9 hs - Jurado de Clasificación Campeonatos 
14 hs - Jurado de Clasificación Campeonatos y Grandes Campeones
20 hs - Cena y entrega de Premios (Anexo Restaurante Central)

Sábado 27 
10:30 a 12:30 hs - Acto Inaugural (Pista Central)
14 hs - Final Nacional de Aparte Campero (Pista Central)
18 hs - Pruebas de Rienda (Pista Central)

Domingo 28 
15 a 16 hs - Vareo de productos a la venta (Pista Auxiliar)
16:30 hs - Ventas de Reproductores (Pabellón Rojo)

Miércoles 31 de Julio
Salida de Reproductores
Jueves 1 de Agosto
Salida de Reproductores

 
  

História da ABCCC

Primeira comissão de inspeção e integrantes da diretoria (em 1932)
A história da ABCCC teve início um pouco antes de sua fundação. Em 1931, alguns fazendeiros e estancieiros do Rio Grande do Sul, empolgados com a ideia de reerguer e padronizar o cavalo crioulo começaram a fomentar o objetivo de constituir uma entidade dedicada exclusivamente a raça.
O ideal começou a ser bem aceito no Rio Grande do Sul, vindo a tomar forma em uma tarde de verão do dia 28 de fevereiro de 1932, na Associação Rural da cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. A cidade da campanha gaúcha teve primeira sede da entidade, embora por pouco tempo. Logo após a fundação, a cidade de Pelotas/RS foi escolhida para sediar a ABCCC. Isto ocorreu porque a Associação do Registro Genealógico Sul Rio-Grandense situava-se também em Pelotas.
Assinaram a ata de criação da instituição 22 homens de visão, que uniram suas forças para começar a resgatar e difundir a raça Crioula. São sócio-fundadores da ABCCC os senhores Belisário Sá Sarmento, Benjamim Constat Keller, Cypriano Munhoz Filho, Guilherme Echenique Filho, Januário Dias da Costa, João Alfredo da Silva Tavares, João Macedo Dornelles, João Magalhães Vieira, João Paes Vieira, José Alves Vieira, Julio Paixão Cortes, Leonardo Brasil Collares, Leônidas de Assis Brasil, Luiz Dias da Costa, Manoel Luiz Martins, Marcial Terra, Mário Sá Brito, Octávio Adalberto Esteves, Oliverio de Vasconcellos, Paulo Annes Gonçalves, Ptolomeu de Assis Brasil e Sebastião Dornelles.
 Fundada inicialmente como ACCC – Associação de Criadores de Cavalos Crioulos – a instituição iniciou suas atividades nomeando uma comissão de criadores para classificar os animais inscritos para inspeção. Os cavalos considerados crioulos passavam a fazer parte do stud book da raça, dando assim início a padronização e perpetuação dos cavalos crioulos brasileiros. No ano de 1935, a ABCCC começou a tomar corpo. Em janeiro, o stud book crioulo foi cedido pela Associação do Registro Genealógico Sul Rio-Grandense para a entidade, tornando-a mais independente. Com isso, foi preciso alugar uma sede para começar a registrar os animais inspecionados. O local escolhido ficava na rua XV de novembro, 556 e era compartilhada com a Associação Rural de Pelotas.  Veja ata de fundação clicando aqui.

Enraizada e Unificada

No ano de 1944, associações de crioulistas do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile (saiu em 2011)  fundaram a FICCC – Federação Interamericana de Criadores de Cavalos Crioulos – na tentativa de integrar todas as entidades no sul do continente americano. Um ano depois, no dia três de outubro de 1945, foi realizada a primeira Exposição Internacional de Equinos Crioulos, na cidade de Pelotas. O evento buscava por em prática o ideal da FICCC, além de confrontar os cavalos crioulos espalhados pela América para melhorar a raça.
Neste período da história da ABCCC, uma das principais maneiras de difundir a raça crioula junto ao público em geral e conquistar novos criadores era através das exposições e feiras agropecuárias. Estas eram realizadas em municípios do Rio Grande do Sul e em poucas outras cidades em diferentes estados brasileiros. O transporte na época era realizado, em sua grande maioria, por trens ou navios, dificultando seu alcance e abrangência.
Foi desta forma lenta, mas persistente, que a entidade chegou ao ano de 1952. O número de sócios passava a casa dos 370 e quase seis mil cavalos estavam inscritos no stud book. Nesta época, havia se passado mais de 20 anos desde a abertura das inscrições para as inspeções. Depois de prorrogar o fechamento dos registros provisórios por várias vezes, ao longo da década de 1940, a entidade entendeu que estava na hora de encerrar as atividades de inspeção. Quem não fizera até aquele momento, certamente não tinha interesse em certificar seus cavalos. Ficou, então, determinado que o encerramento do registro provisório para os machos seria no dia 31 de dezembro de 1953 e para as fêmeas em 31 de dezembro de 1955. Após estas datas, ingressariam no stud book brasileiro da raça crioula somente filhos de pais devidamente registrados.
Com o encerramento das inscrições, chegava ao fim o primeiro grande desafio da ABCCC. A partir deste momento, a entidade passava a ter outra prioridade: as gerações futuras oriundas das primeiras matrizes do stud book. Era preciso inspecionar os animais inscritos no registro provisório até que estes e seus ascendentes fossem aceitos no registro definitivo. Após vários encontros ao longo da década de 1950, a FICCC, no ano de 1959, estabeleceu o standard da raça para a América, uniformizando e unificando, desta forma, os crioulos em seu território de origem. 

Um Novo Momento

A década de 1970 foi um dos momentos mais importantes da história da ABCCC. Até este período, as exposições de cavalos crioulos proporcionavam, basicamente, competições morfológicas. Foi ao longo destes anos que as provas funcionais começaram a cair no gosto dos criadores e do publico em geral. Era o que estava faltando para provar a qualidade e a funcionalidade do cavalo crioulo, além de impulsionar a entidade.
A primeira prova funcional para éguas crioulas registradas ocorreu em abril de 1971. A partir desta primeira experiência bem sucedida outras começaram a aparecer, como a prova de rédeas e a prova de resistência. A cada ano que passava, surgiam novos adeptos e apreciadores destas modalidades. As provas funcionais foram sendo aprimoradas ao longo da década de 1970, culminando, no ano de 1982, com a criação da prova mais consagrada e cobiçada da ABCCC: O Freio de Ouro. Começava neste ano, uma das histórias de maior sucesso em qualquer associação de animais do país e que viria a contribuir para a aceleração do crescimento e expansão da raça em todo território nacional. Transformada na maior ferramenta de seleção da raça, em 2010, o Freio de Ouro completou 30 anos de existência.
Atualmente, a Associação conta com uma lista de doze modalidades oficiais, regulamentadas para os cavalos Crioulos: Campereada, Crioulaço, Enduro, Freio Jovem, Freio do Proprietário, Freio de Ouro, Marcha de Resistência, Morfologia, Movimiento a La Rienda, Paleteada, Paleteada Internacional e Rédeas.

Ampliando Horizontes

No primeiro ano da década de 1990, a ABCCC foi além de seu campo de atuação e criou a marca Cavalo Crioulo. Além de ser uma fonte extra de renda para a entidade, foi uma forma eficaz de divulgação da raça crioula. O sucesso da grife fez com que, em sete anos, 65 novos produtos fossem lançados e uma loja itinerante fosse montada. A década de 1990 também marcou a entrada da ABCCC na era digital. Em 1991, todo o sistema de registro genealógico foi informatizado, tornando o processo mais ágil e rápido.
Em 1995 a ABCCC vislumbrou a importância da recém-lançada internet e antecipou-se a muitas empresas e entidades. Neste ano, a primeira página eletrônica foi ao ar, mesmo não sendo a internet muito difundida e conhecida do público em geral. Em 2000, com cinco anos de existência, a página da ABCCC registrava uma média de 84 acessos ao dia. Nove anos mais tarde, em 2009, após a criação de uma loja virtual para os produtos da marca Cavalo Crioulo, dos classificados on-line e da abertura do banco de dados para consulta, este número alcançou espantosos sete mil acessos ao dia, batendo recorde a cada ano.
No ano de 2009, foi realizada mais uma aposta da entidade: a TV ABCCC. Inaugurada em julho, a mídia foi disponibilizada para o público em geral através da página eletrônica. Em 2011, o canal se transformou na Cavalo Crioulo WebTV, ferramenta que além de contar com a publicação das provas da entidade, ampliou seu alcance de divulgação para a transmissão de remates e eventos, além das matérias especiais que atingem a todos os criadores, proprietários e apaixonados pelo Cavalo Crioulo.
Entrando na era digital, a ABCCC mostra sua história de 80 anos de sucesso. A história recém começou a ser escrita...
Diogo Coelho

domingo, 21 de julho de 2013

O ILUSIONISMO FAZ NOS VERMOS SÓ O QUE QUEREMOS MAS PODE TER OS DOIS LADOS DA MOELA



FREIO DE OURO 2013

1982
O primeiro Grande Campeão do Freio de Ouro foi Itaí Tupambaé, filho de La Invernada Hornero (consagrado reprodutor da raça) e Preciosa dos Cinco Salsos, do criador Oswaldo Pons, um histórico crioulista de Uruguaiana. No ano em que um campeão se soltou e provocou correria na multidão, a Expointer recebeu a visita do então presidente da República e aficionado por cavalos, general João Batista Figueiredo




 O FREIO DE OURO FOI OFICIALIZADO EM 1982 E  A PARTIR DE HOJE MALUHIA CABANHA HOTELARIA VAI MOSTRAR TODAS AS ETAPAS  DESDE O INICIO ATE 2012 DOS QUE JÁ GANHARAM O FREIO DE OURO





Freio de Ouro
O Freio de Ouro como conhecemos foi oficializado em 1982 pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos. Desde então, levar para sua cabanha o troféu de Campeão tornou-se sonho de todo criador de cavalos da raça. A competição tem muitas histórias de superação, desafio, surpresa, angústia. Uma história construída com muito suor e no lombo de uma das mais resistentes raças equinas. Conheça os Grandes Campeões e Campeãs dessa saga!

Conheça as provas do Freio de Ouro e os critérios de avaliação

Provas levam em conta integração entre ginete e cavalo

    O Freio de Ouro é uma avaliação rigorosa e integral do cavalo da raça crioula. Acompanhe, passo a passo, como ocorre uma competição do Freio de Ouro.







O Freio de Ouro divide-se em duas etapas:
PARTE 1 - MORFOLOGIA: é uma avaliação do padrão racial e do nível de enquadramento do animal aos padrões seletivos da raça. São valorizadas, nessa etapa, características como o equilíbrio estrutural, a frente leve, a firmeza da linha superior e um bom relevo muscular. Todo o conjunto tem de estar bem sustentado sobre bons aprumos. Pontuação: de zero a dez
PARTE 2 - PROVA FUNCIONAL: a segunda fase da competição, a parte funcional, que avalia o desempenho do animal em atividades derivadas das lidas do campo, divide-se em dois momentos:
Primeiro momento
1) Andadura:
Na primeira demonstração funcional da prova, exige-se do cavalo a definição e manutenção de três modos diferentes de andar:
a) Tranco
b) Trote
c) Galope
São observados nessa etapa a tipicidade do andar, a comodidade, o avanço e o equilíbrio.
Pontuação: de zero a 15.
Tranco = de 0 zero 3
Trote = de zero a 8
Galope = de zero a 4
Importante: o trote tem peso maior na pontuação porque é a andadura mais utilizada pelo cavaleiro em um deslocamento longo pelo campo.
2) Figura:
Prova de média exigência, desenvolvida em um circuito demarcado por fardos de feno, em que se avalia o equilíbrio nas trocas de mãos e patas, potência de execução e submissão a todas as solicitações do ginete.
Pontuação: de zero a 15
3) Volta sobre patas e esbarrada:
Um dos momentos mais difíceis do Freio do Ouro. Divide-se em duas partes:
a) Volta sobre patas: O ginete leva o cavalo à frente dos jurados, faz o animal girar sobre o próprio corpo 360 graus para um lado e em seguida para o outro. Pode fazer de uma a três voltas. Mas deve fazer para um lado o mesmo número de voltas que realizou para o outro. 
b) Esbarrada: O ginete acelera o cavalo por uma distância de 20 metros e em seguida solicita ao animal uma freada brusca, fazendo com que ele se apóie sobre os posteriores. O cavalo praticamente "senta" no chão. A seguir, o ginete repete o movimento em sentido contrário. Esta etapa traduz um dos movimentos símbolos do cavalo de trabalho, que é a sua completa submissão ao comando do cavaleiro. O cavalo tem de enfiar corretamente os posteriores entre as mãos e parar sem saltar.
Pontuação: de zero a cinco para a volta sobre patas, sendo 2,5 pontos para cada lado que o animal roda. E de zero a dez para a esbarrada, sendo cinco pontos para cada movimento executado.
4) Mangueira:
É o primeiro momento em que o cavalo trabalha com gado. Na mangueira, o animal mostra sua aptidão vaqueira, equilíbrio, impulsão e coragem. Esta prova é tão importante que ocorre duas vezes durante o Freio de Ouro. Divide-se em três momentos: 
a) O cavalo tem de apartar (separar) um dos dois novilhos que estão na mangueira.
b) O cavalo tem de manter o novilho afastado do outro bovino por 45 segundos.
c) O cavalo tem de arremeter com o peito, ou "pechar" (do espanhol, el pecho, o peito) contra a lateral do novilho apartado num ângulo de 45 graus, primeiro por um lado e depois pelo outro, e fazer o animal recuar. Tem 45 segundos para executar o movimento.
Pontuação: de zero a 15.
Aparte = de zero a 10
Pechada = de zero a 5 (2,5 pontos para cada execução)
5) Prova de Campo ou Paleteada 1:
Última e decisiva etapa do Primeiro Momento do Freio de Ouro. Observa-se aqui, mais uma vez, a aptidão vaqueira, a velocidade, a força e a total submissão do cavalo ao cavaleiro. Duplas, formadas pelo resultado da pontuação acumulada até o momento (o primeiro com o segundo, o terceiro com o quarto e assim sucessivamente) perseguem um novilho por uma raia de 110 metros de comprimento por 50 metros de largura, com marcações de fardos de feno aos 30 metros, 80 metros e 110 metros. Nos primeiros 30 metros, os ginetes deixam o novilho correr. Entre os 30 metros e os 80 metros, o novilho deve ser "prensado" entre as "paletas" dos dois cavalos, daí a expressão paleteada. Após a ultrapassagem do marco de 80 metros e antes do final da raia, os ginetes adiantam os cavalos em relação ao novilho, cortando-lhe a frente, para que o animal retorne. Na volta, a paleteada se repete, para que o novilho seja reconduzido à mangueira. Pontuação: de zero a 15
Importante: Até este momento, as notas que aparecem nas placas são multiplicadas por 1,5. A seguir, é feita a soma de todas as notas obtidas e o resultado é dividido pelo número de provas executadas e somado com a pontuação da morfologia. O resultado credencia de 40% a 50% dos cavalos e ginetes para o segundo momento do Freio de Ouro.
Segundo momento
6) Mangueira:
A prova é uma repetição dos movimentos executados no primeiro momento.
Pontuação: de zero a 20
7) Bayard-Sarmento:
Prova em que se exige velocidade na execução, correção nos movimentos e atenção à submissão. É realizada em uma raia de 80 metros. O cavalo arranca em velocidade, percorre 40 metros, esbarra, faz a volta sobre patas para um lado e para outro de uma a três vezes, volta a correr 40 metros, esbarra novamente. Depois gira 180 graus, corre mais 40 metros e repete a esbarrada. Faz a volta sobre patas para ambos os lados, corre mais 40 metros e faz a última esbarrada.
Pontuação: de zero a 20
8) Prova de Campo ou Paleteada 2:
Tudo igual à primeira.
Pontuação: de zero a 20
Importante: As notas que aparecem nas placas deste segundo momento do Freio de Ouro são multiplicadas por dois e somadas. A soma é dividida pelo número de provas executadas até o momento e o resultado é somado com a pontuação da morfologia. Chega-se, assim, ao resultado final da prova do Freio de Ouro.