quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Total foi de R$ 12,89 milhões em vendas, 36,3% maior que a edição passada

Faturamento da raça crioula bate recorde na Expointer 2013

Total foi de R$ 12,89 milhões em vendas, 36,3% maior que a edição passada


Carlos Macedo
Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Para presidente da ABCCC, alta é reflexo da expansão da raça pelo país
Sucesso. Assim pode ser definida a comercialização da raça crioula durante a Expointer 2013. Em oito leilões realizados, o resultado financeiro chegou a R$ 12,89 milhões. O número supera em 36,3%% a edição do ano passado, que fechou em R$ 9,39 milhões.
Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Mauro Ferreira, a alta é reflexo da expansão da raça pelo país.
– O aumento da comercialização do cavalo crioulo na Expointer mostra o crescimento dos números do cavalo Crioulo como um todo e a feira acompanhou este movimento. A comercialização evolui ano a ano, a participação de animais em provas e o número de criadores também cresce, tanto em quantidade quanto em qualidade – salienta.
No total foram vendidos 327 lotes, entre animais, cotas e coberturas. Em 2012 este número foi de 301 lotes.
Faturamento por leilão
21/08 - 3º Remate Barulho e Convidados: R$ 1.003.500,00
22/08 - 6º Leilão Ouro Fino e Santo Izidro: R$ 2.192.000,00
23/08 - Leilão BT A Marca da Função: R$ 1.311.000
24/08 - Remate Santa Angélica: R$ 1.298.000
25/08 - Leilão Carapuça e Reconquista: R$ 1.701.500
26/08 - Padrillos: R$ 3.264.500,00
27/08 - Cabanha Maufer 25 anos: R$ 1.378.250,00
28/08 - Leilão Show de Função: R$ 747.500,00
Evolução nos últimos três anos
2011: R$ 7.203.350,00
2012: R$ 9.390.650,00 
2003: R$ 12.896.250,00
ABCC
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Rota da Pecuária apresenta resultados em fórum na Expointer De acordo com equipe do projeto, integração lavoura-pecuária vem crescendo e gestão econômica ainda precisa melhorar

Rota da Pecuária apresenta resultados em fórum na Expointer

De acordo com equipe do projeto, integração lavoura-pecuária vem crescendo e gestão econômica ainda precisa melhorar


Reprodução

Rota da Pecuária é uma parceria do Canal Rural com a Scot Consultoria e a Unesp-Jaboticabal, com patrocínio da Mitsubishi Motors, da Kuhn do Brasil e da Dow Agrociences
O Canal Rural realizou na manhã desta quinta-feira, dia 29, o fórum "Resultados e Análises da Rota da Pecuária". O projeto especial do Canal Rural rodou cerca de 13 mil quilômetros por cinco Estados do Brasil, tendo visitado 80 fazendas. O fórum serviu para a apresentação dos levantamentos feitos pela equipe. A área das fazendas visitadas foi de 248,4 mil hectares, e o rebanho, de 223 mil cabeças, tanto confinados como a pasto.

A Rota da Pecuária é uma parceria do Canal Rural com a Scot Consultoria e a Universidade Estadual Paulista (Unesp)-Jaboticabal. Mitsubishi Motors, Kuhn do Brasil e Dow Agrociences patrocinaram o projeto.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Scot Consultoria Antônio Guimarães, a área destinada à pecuária vem perdendo espaço para outras culturas. Conforme o analista da Scot, o principal motivo dessa diminuição é a baixa rentabilidade da pecuária na comparação com a agricultura. Entre os outros resultados apresentados, Guimarães observou que a integração lavoura-pecuária vem crescendo na região central do país.
O analista da Scot ressaltou também que pouco menos de um terço das fazendas ainda não fazia qualquer tipo de controle de caixa. Guimarães ainda relatou uma das mais frequentes reclamações dos proprietários: o alto custo da mão-de-obra e a baixa disponibilidade de trabalhadores.
–O êxodo rural torna cada vez mais difícil reter funcionários no campo – afirmou Guimarães.
A engenheira agrônoma da Unesp-Jaboticabal Uly Bragiato falou das forrageiras encontras durante a expedição. Segundo Uly, mais da metade das gramíneas encontradas era da espécie braquiária brizanta cultivar marandu. A engenheira agrônoma também ressaltou que a maioria dos pastos visitados tem pouca ou nenhuma presença de plantas daninhas.
– As fazendas têm boa capacidade de produção, mas deixam a desejar na gestão econômica. Os proprietários não sabem o que dá prejuízo – afirmou.
O fórum também teve a participação do gerente de marketing de forrageiras da DOW Agrosciences, Gustavo Silva, e os depoimentos do diretor de conteúdo do Canal Rural, Julio Cargnino, da coordenadora da Câmara Setorial da Carne Bovina da Secretaria Estadual da Agricultura, Anna Suñé, e do pecuarista e professor da Universidade Federald do Rio Grande do Sul (UFRGS) José Fernando Piva Lobato.
CANAL RURA
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Alagamentos ainda causam transtornos no Parque de Exposições Assis Brasil Área de máquinas foi inundada e raça crioula alterou novamente a programação

Alagamentos ainda causam transtornos no Parque de Exposições Assis Brasil

Área de máquinas foi inundada e raça crioula alterou novamente a programação


Roberto Azambuja

Alagamentos voltaram a atingir Expointer
O volume de chuva que atingiu a região metropolitana de Porto Alegre (RS) durante os últimos cinco dias ainda gera consequências na programação da 36ª Expointer. Mesmo com dias ensolarados desde quarta, dia 28, o arroio Esteio voltou a subir, inundando novamente a área de máquinas do Parque de Exposições Assis Brasil, além da área do cavalo crioulo e do estacionamento para visitantes.
A água na pista de campo do cavalo crioulo motivou um novo agendamento da final do campeonato nacional do Freio do Proprietário. A disputa, anteriormente marcada para começar na tarde de quinta, dia 29, foi remanejada para a sexta, dia 30, com início às 7h30. Na sequência será dado início à final do Freio Jovem. Acompanhe abaixo a programação com as novas alterações.
A área de máquinas também voltou a ficar alagada, dificultando a circulação de pessoas e prejudicando o material exposto. De acordo com o jornal Zero Hora, os expositores reclamam também da falta de água para lavar os estandes, dificuldades com iluminação e energia elétrica e sinal de internet.
Nova programação da raça crioula
Quinta (dia 29)8h30min - Identificação e entrega de coletes: Jovem/Proprietário
9h30min - Final Campeonato Nacional de Campereada (Pista P1)
10h - Reunião Câmara Setorial de Equideocultura - FARSUL
13h - Final do Concurso Jurados Jovem
15h - XVII Encontro Jovens Crioulistas
 
Sexta (dia 30)7h30min - Início Freio do Proprietário – And./ Fig./ VSP-Esb
Início Freio Jovem - And./ Figura/ VSP-Esb
Freio Proprietário - Mangueira
10h - Inauguração oficial da Expointer
14h - Julgamento Morfológico Campeonatos e Grandes Campeonatos
19h30min - Entrega de Prêmios - Morfologia
     
Sábado (dia 31)8h - Freio Jovem - Mangueira
Continuação Freio Proprietário e Freio Jovem – Campo
13h30min - Freio Proprietário e Freio Jovem - Mangueira
Continuação Freio Proprietário e Freio Jovem – Bayard-Sarmento
Continuação Freio Proprietário - Campo
 
Domingo (1º)8h - Final do Campeonato Nacional de Paleteadas
RURALBR COM INFORMAÇÕES DE ABCCC E ZERO HOR
A

Concluída a primeira fase do julgamento morfológico da raça crioula Jurado elogiou a qualidade dos animais participantes da mostra


Concluída a primeira fase do julgamento morfológico da raça crioula

Jurado elogiou a qualidade dos animais participantes da mostra


Felipe Ulbrich


Primeiros classificados foram conhecidos na tarde desta quarta
O julgamento dos animais de maior destaque no circuito morfológico do cavalo Crioulo chegou ao fim da sua primeira etapa, com a entrega das escarapelas nas subdivisões das categorias. Durante a tarde de quarta, dia 28, o início da avaliação levou grande público ao parque Assis Brasil em Esteio (RS), onde serão conhecidos na sexta, dia 30, a partir das 14h, os Grandes Campeões da raça na temporada.

Na análise do jurado, Ricardo Vieira Borges, a primeira avaliação revelou exemplares de excelente qualidade, principalmente entre as fêmeas.
– Geralmente temos uma exigência maior com os machos – diz Borges. Ele destacou o nível da categoria potrancas o que, na sua opinião, mostra que a raça está em evolução.
– Nossos criadores estão fazendo um grande trabalho, bem orientados pela ABCCC. Estamos em um caminho promissor – comentou.
Para o jurado, o clima um pouco mais estável foi benéfico ao bom andamento do julgamento.
– O tempo seco favorece pois é ruim de julgar o cavalo molhado. Tudo isso veio para respeitar a grandeza da raça, nessa exposição grandiosa – comentou. Acompanhe aqui como ficou a ordenação das primeiras filas da mostra.
Machos
Categoria Potranco Menor
Categoria 01
1º lugar – Hospedeiro do Morro Chato
2º lugar – Ditador do Mandiyu
Categoria 021º lugar – Mujeriego da Reconquista
Categoria 03
1ª subdivisão
1º lugar – AS Malke Vulto
2º lugar – Don Juan do Debochado
3º lugar – Sendero da Escondida
4º lugar – Riñero 124 da Recalada
2ª subdivisão1º lugar – Hóspede do Caçador
2º lugar – Niazzi Improviso
3º lugar – Facão do Macanudo
4º lugar – Que Momento Cordobez
Potranco Maior
Categoria 04
1ª subdivisão
1º lugar – Estradeiro Cavalera
2º lugar – Dom Juan de São Pedro3º lugar – Caratuva Campo Santo
4º lugar – Quilero Varadero
2ª subdivisão1º lugar – Sol de Maio Dormido
2º lugar – AS Malke Verso
3º lugar – Santa Alice Látego
4º lugar – Compermizo Cala Bassa
Categoria 051º lugar – Campana Xaque
2º lugar – Quilero Valentin
3º lugar – Ilustre Marupá
4º lugar – Pampero dos Três Pinhais
Categoria 061º lugar – Candado Cala Bassa
2º lugar – Campo Santo Cala Bassa
3º lugar – Barulho do Purunã
Cavalo Menor
Categoria 07
1º lugar – Jeito Lindo da Bela Aliança
2º lugar – Guarany 180 da Vendramin
Categoria 09
1º lugar – Galanteo da Matarazzo2º lugar – Quadrilheiro 110 da Recalada
3º lugar – Fervo Lindo do Rebuliço
4º lugar – SC Brazão
Categoria 10
1ª subdivisão
1º lugar – Manicero do Recanto Crioulo
2º lugar – Galo de Briga da Maior
3º lugar – San Fernandina Quenochero
4º lugar – Herdeiro Marupá
2º subdivisão1º lugar – Bem Feito Cala Bassa
2º lugar – Honrado da Tradição
3º lugar – Capataz de São Pedro-TE
4º lugar – Bellaco da Pena Branca
Cavalo Adulto
Categoria 11
1ª subdivisão
1º lugar – Guapuruma Mate Amargo
2º lugar – Luzeiro do Carumbé
3º lugar – Almirante II do Purunã
4º lugar – Furacão do Ribeirão Bonito
2ª subdivisão1º lugar – Harmônico de Santa Edwiges
2º lugar – Facundo Tropeiro3º lugar – Peñarol da Boa Vista
4º lugar – Rico da Lagoa Seca
3ª subdivisão1º lugar – Farrapo da Maior
2º lugar – RZ Revuelto Cristal da Carapuça
3º lugar – Jaguel Ídolo 701
4º lugar – RZ Sanguinário da Carapuça

Fêmeas
Potranca Menor
Categoria 12
1º lugar – Paloma do Boeiro
Categoria 131º lugar – BT Decisão II
2º lugar – Princípio Quaresma 139
3º lugar – JLN Debochada
Categoria 14
1ª subdivisão
1º lugar – Hija de La Margarida da Matarazzo
2º lugar – Cutucada Cala Bassa
3º lugar – Garoa 652 de Nazareth
4º lugar – Pajada Potreador
2ª subdivisão1º lugar – Catânia Cala Bassa2º lugar – Hija de Dueña Tania da Matarazzo
3º lugar – Cataluña Abadessa
4º lugar – Hija de Mi Vida da Matarazzo
Potranca Maior
Categoria 15
1ª subdivisão
1º lugar – Balaquera Tranqueador
2º lugar – PP Picaflor da Renascer
3º lugar – FR Divertida
4º lugar – BT Dulce
2ª subdivisão1º lugar – CRC Encantada
2º lugar – Liberdade F443
3º lugar – Estampa Cavalera
4º lugar – Constancia Lonja 1117
Categoria 16
1ª subdivisão
1º lugar – CRC Enamorada
2º lugar – Graúna do Ribeirão Bonito
3º lugar – RB Dama
4º lugar – Faty Solitária dos Três Corações
2ª subdivisão1º lugar – Convocada Cala Bassa
2º lugar – Comentada Cala Bassa3º lugar – Criolla Cala Bassa
4º lugar – Relíquia Coroados
Categoria 171º lugar – Cordilheira Cala Bassa
2º lugar – Guaiaca do Ribeirão Bonito
3º lugar – Mision Imposible 548 da Reconquista
4º lugar – Hierba Buena da Maior
Égua menor
Categoria 18
1º lugar – Marconi Índia
2º lugar – Cambraia Cala Bassa
3º lugar – Moça Bonita do Liscano
4º lugar – Neblina da Rio Bonito
Categoria 201º lugar – KT Trinca
2º lugar – La Piedra Estampa
3º lugar – Jeitosa de São Cristovão
4º lugar – Mapuche Fiona
Categoria 21
1ª subdivisão
1º lugar – Santa Alice Jóia Rara
2º lugar – Jóia Rara do Jacuí3º lugar – KB Flor de Lis
4º lugar – Algazarra do Purunã
2ª subdivisão1º lugar – Las Misiones Que Guapa
2º lugar – Campana Vicuña
3º lugar – Camb Fortuna 383
4º lugar – Escaramuça da Maya
3ª subdivisão1º lugar - Légua e Meia da Reconquista
2º lugar – Martha 3458 da Tradição
3º lugar – Gringa da Invernada de São Pedro
4º lugar – Lambisgóia 455 da Reconquista
Égua Adulta
Categoria 22
1ª subdivisão
1º lugar – Jaguatirica da Reconquista
2º lugar – Gralha do Igiquiquá
3º lugar – Lua Cheia do Jujo
4º lugar – JA Havaiana
2ª subdivisão1º lugar – Caratuva Amistad
2º lugar – Camb Chula 333
3º lugar – RZ Abre Las Manos da Carapuça
4º lugar – BT Brava
3ª subdivisão1º lugar – JQ Darisca
2º lugar – Macarena do Carrachi
3º lugar – RZ Água Marinha da Carapuça
4º lugar – Dama Dom Vital
4ª subdivisão1º lugar – Hacienda da Charqueada
2º lugar – Caçador 27 de La Tierra
3º lugar – Devassa do Parque
4º lugar – Rúbia do Inhanduvá
5ª subidivisão1º lugar – Oraca do Itapororó
2º lugar – Jararaca do Monte Bello
3º lugar – Queridona do Itapororó
4º lugar – Napa II do Itapororó
ABCC
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Rio Grande do Sul quer dobrar área irrigada no Estado PL 60 será substituído contemplando sugestões de conselheiros

Rio Grande do Sul quer dobrar área irrigada no Estado

PL 60 será substituído contemplando sugestões de conselheiros


Pedro Silvestre

Desafio é assegurar usos múltiplos da água e ampliar acesso à tecnologia
O Governo do Estado anunciou nesta quarta, dia 28, que pretende dobrar a área irrigada no Rio Grande do Sul. Atualmente são aproximadamente 1,2 milhão de hectares e o potencial de área mecanizável irrigável está entre 2,3 a 6 milhões de hectares. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social debateu o assunto durante o Diálogos Cdes-RS "Água na agricultura: desafios para o desenvolvimento rural", realizado na tarde desta quarta na 36ª Expointer, em Esteio.
O Governo mantém três programas de estímulo à irrigação: o Mais Água, Mais Renda, com 1.741 projetos aprovados ou em análise, abrangendo 35 mil hectares; Irrigando a Agricultura Familiar com 1.106 projetos concluídos ou em andamento; e o Pró-Irrigação com 600 projetos executados desde 2011. Todos eles, operados por três secretarias de governo, são destinados tanto para pequenos, médios como grandes produtores. Entre 2011 e 2012, o crédito do Estado para este setor quadruplicou: passando de 453 para 2.027 superando o crescimento do crédito para custeio.
As políticas de irrigação executadas pelo Governo do Estado foram apresentadas pelo secretário Extraordinário da Coordenação de Assessoramento Superior do Governador, João Vitor Domingues. O dirigente afirmou que os desafios neste tema são assegurar os usos múltiplos da água em quantidade e qualidade adequados e ampliar o acesso à tecnologia para os diversos públicos, atividades e regiões.
PL 60 será substituído contemplando sugestões de conselheiros
Domingues anunciou o envio de um novo projeto de lei à Assembleia Legislativa na próxima sexta, dia 30, que substitui o PL 60 protocolado em março no Legislativo. O projeto organiza a gestão dos três programas de fomento à irrigação, estabelecendo diretrizes, prioridades e instrumentos. Entre os instrumentos estão o Plano Diretor de Irrigação e o Fundo Estadual de Irrigação.
Os conselheiros Gedeão Pereira e Alexandre Saltz sugeriram que fosse incluído no texto a reservação entre os objetivos e prioridades do projeto de lei, sugestões inteiramente acatadas pelo governo que farão parte do novo texto.
– Quase morremos afogados esta semana e quanto desta água hoje nos reservamos. Esta não é uma política agrícola, mas de Estado porque atinge todos os gaúchos a cada seca – disse Pereira, elogiando as iniciativas do Governo do RS de ter programas de irrigação. Três técnicos ligados a entidades fizeram apresentações, mostrando a legislação ambiental e os impactos das estiagens sobre a renda per capita.
Durante o debate, vários conselheiros trouxeram suas contribuições ao tema. O conselheiro Luis Antônio Grassi destacou que os barramentos devem ser feitos de forma racionalizada de acordo com as possibilidades de cada bacia hidrográfica e feitos regularmente como dever orientar o processo. Ele ressaltou a importância de fortalecer todos os órgãos ambientais e não apenas os de recursos hídricos. Disse ainda que não se trata de liberação geral para cada propriedade mas deve haver racionalização usando os planos de bacia como instrumentos para verificar riscos e potencialidades de cada uso.
O conselheiro Sérgio Schneider lembrou que a seca de 2005 gerando perda de R$ 22 bilhões na safra e por isso o debate é fundamental. Ele lembrou que no reservamento de água deve haver controle da contaminação da água já que no Brasil o Rio Grande do Sul é recordista no uso de agrotóxicos e os programas públicos não podem contribuir para envenenar os rios.
O conselheiro técnico Ivo Lessa reforçou a importância da reservação, mas considerou que é possível pensar nesta medida não só para uso na agricultura, mas também para o abastecimento humano.
O representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Vilmar Galvão, responsável pelo programa Irrigando a Agricultura Familiar, informou que a meta é realizar cinco mil projetos em quatro anos. Este programa subsidia até 80% de cada projeto no valor de até R$ 12 mil, por propriedade, inicialmente financiando 10 projetos por município. Embora o cultivo de cereais predomine amplamente entre as atividades dos estabelecimentos com irrigação, há participação significativa de estabelecimentos na horticultura e criação de bovinos. Os agricultores familiares respondem por 70% dos estabelecimentos com irrigação, mas detêm apenas 10% da área irrigada, conforme dados do IBGE.
SECOM-R
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Secretarias se integram no combate ao abigeato no Rio Grande do Sul Além do prejuízo financeiro, o abigeato é uma questão de segurança e saúde pública


Secretarias se integram no combate ao abigeato no Rio Grande do Sul

Além do prejuízo financeiro, o abigeato é uma questão de segurança e saúde pública


Diogo Zanatta

Maiores reclamações são de produtores rurais da Campanha e Fronteira-Oeste
O Governo do Estado passará a integrar as ações de combate ao abigeato e abate irregular de animais no Rio Grande do Sul. O Comitê de Gestão da Transversalidade das Ações de Combate ao Abigeato e Abate Irregular de Animais foi lançado nesta quarta, dia 28, na 36ª Expointer, em Esteio. Em iniciativa conjunta, as secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Fazenda (Seapa), Saúde (SES) e do Meio Ambiente (Sema) formarão grupos de trabalho nas 28 regiões dos Coredes.
Conforme o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, a iniciativa foi devido à grande demanda de reclamações de produtores rurais, principalmente da região da Campanha e Fronteira-Oeste.
– Percebemos que ações isoladas como policiamento ou força-tarefa não resolverão o problema. Precisamos trocar as informações entre as secretarias para que todas conheçam as ferramentas de cada uma – comentou Michels. Ele ainda destacou que, além do prejuízo financeiro, o abigeato é uma questão de segurança e saúde pública.
Estima-se que 600 mil cabeças de bovinos são abatidas irregularmente por ano, de acordo com a secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.
– O Estado deixa de arrecadar cerca de R$ 60 milhões em ICMS com isso – detalhou o secretário adjunto da Seapa, Cláudio Fioreze.
As ações integradas do Comitê vão desde o controle de estoque do rebanho, trânsito do animal, passando pela fiscalização sanitária das condições de abate e comercialização da carne. Após as reuniões dos Grupos de Trabalho, começam as ações práticas, como fiscalização. No dia 26 de setembro, ocorre a primeira reunião em cidade da Fronteira Oeste a ser definida. No dia 27, será em Bagé. A Secretaria da Segurança Pública, por meio do Programa RS na Paz, coordenará os trabalhos.
O projeto
O Estado já trabalha na questão da repressão e enfrentamento a este tipo de crime, porém, agora as ações serão integradas, com trocas de informações entre os órgãos, resultando no fortalecimento da rede. Haverá um banco de dados único, em parceria com os municípios.
– Agentes das cinco secretarias, que integrarão os Grupos de Trabalho, farão cursos para tomarem conhecimento de todos os dados. Durante uma blitz, por exemplo, o transporte pode estar dentro da lei para o meio ambiente, mas talvez não para a saúde ou para a fiscalização tributária. Por isso a importância da troca de informações e da atuação conjunta – detalha o delegado coordenador do RS na Paz, Carlos Sant'Ana.
As secretarias detectaram, em reuniões preliminares, que existem muitas estradas vicinais e acessos a propriedades que não estão mapeados.
– O Comitê também fará o levantamento cartográfico e georreferenciamento desses locais –  garantiu o representante da Sema, João Paulo Steigleder.
Dados do abigeato
Santana do Livramento é a cidade gaúcha onde mais ocorre abigeato, com 102 registros, de janeiro até o dia 30 de junho deste ano. Em seguida está Bagé (87), Rio Grande (74), Santa Maria (66), Alegrete (62), Rosário do Sul (59), Piratini (50) e São Pedro do Sul (50), São Gabriel (48) e Pinheiro Machado (43).
EXPOINTE
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Fepagro vai testar vacina argentina contra tristeza parasitária bovina De forma experimental, 270 mil vacinas já foram comercializadas no país vizinho

Fepagro vai testar vacina argentina contra tristeza parasitária bovina

De forma experimental, 270 mil vacinas já foram comercializadas no país vizinho


Divulgação/Sxc
Foto: Divulgação/Sxc
Vacinas serão usadas no combate à tristeza parasitária
A Secretaria da Agricultura, por meio da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), deve assinar em breve termo de cooperação com a empresa CGE, da Argentina, para estudar vacina que promete melhores resultados no combate à tristeza parasitária.
Em reunião nesta quarta, 28, no gabinete do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, durante a 36ª Expointer, a empresa pediu apoio ao secretário. Se aprovada pelos técnicos, ainda este ano começará a ser aplicada, por meio dos programas estaduais, nos animais do Estado.
– Tem um futuro muito promissor. Vamos fazer os testes necessários e, de acordo com as resultados práticos, atestaremos a eficácia da vacina – disse Mainardi.
De forma experimental, 270 mil já foram comercializadas num dos Estados do país vizinho. Criada em parceria com instituto de pesquisa semelhante à Embrapa, já tem apresentado melhoria dos rebanhos, segundo Manoel García Solá, da empresa Litoral Biológicos, vinculada ao grupo CGE.
Segundo Danilo Reimheimer, diretor-presidente da Fepagro, uma vez que vacina não tenha tanta eficácia no rebanho gaúcho, a segunda fase será ainda mais interessante para o governo. A ideia, diz ele, seria trocar microrganismos entre a fundação e a empresa na busca de criar algo em conjunto e que, como fruto, ambos compartilhem de royalties.
Há pelo menos 30 anos, a Fepagro estuda o mesmo tema. Possui banco de microrganismos que poderiam ser testados com os da empresa argentina.
EXPOINTER

Dupla do Paraná vence o Crioulaço

Dupla do Paraná vence o Crioulaço

Matheus Gonçalves e Ivan Barbosa, montando, respectivamente, Coiote da Rio Bonito e Ponchero da Rio Bonito, levaram a melhor entre as 28 duplas que estiveram em pista


Fagner Almeida/ABCCC

Mesmo com a pista pesada, conjuntos deram show de laço
Na despedida do Crioulaço da Expointer, uma dupla vinda do Paraná levou o ouro na prova realizada na tarde desta quarta, dia 28, no Parque de Exposições Assis Brasil. Depois de quatro horas de prova, Matheus Gonçalves e Ivan Barbosa, montando, respectivamente, Coiote da Rio Bonito e Ponchero da Rio Bonito, levaram a melhor entre as 28 duplas que estiveram em pista.
Os dois laçadores viajaram 720 quilômetros para a disputa. Chegaram na terça à noite especialmente para o Crioulaço. A dupla já atua junto há quatro anos. Barbosa tentava o título pela segunda vez. Já Gonçalves ganhou na primeira tentativa. Para ele, foi uma grande surpresa.
– Os concorrentes estavam bem preparados e a pista com muito barro dificultou a prova. Mas estou feliz por ter vencido na minha primeira participação – salienta.
Mesma opinião teve Barbosa, que também destacou a força do cavalo Crioulo em superar as adversidades da pista.
– Agradeço a Deus pela vitória. A prova foi bastante difícil por causa da pista molhada. Mas o Crioulo é incrível, tem muita garra – ressalta.
Na categoria Laço Criador, o vencedor foi Rafael Antônio Ribas, montando Predador da Casa Grande. A partir de 2014 o Crioulaço será realizado uma semana após o Bocal de Ouro. A competição sai da Expointer, mas continua no Parque Assis Brasil
.

Vantagens e dicas para a ordenha mecanizada são difundidas durante a Expointer

Vantagens e dicas para a ordenha mecanizada são difundidas durante a Expointer

Processo reduz custo com mão-de-obra


Divulgação/Wikipédia

Média para a ordenha mecanizada em um animal é de cinco a sete minutos
A evolução tecnológica está presente na área rural. O Pavilhão de Gado Leiteiro na 36ª Expointer, por exemplo, apresenta inovações que garantem agilidade e além do custo mais baixo da produção.

>> Acompanhe a cobertura completa da Expointer
Para o vendedor de equipamentos de ordenha, Leandro Renz, de Encantado (RS), algumas vantagens são significativas.

– A utilização do processo mecanizado reduz a mão de obra. Para se ter uma ideia, uma única pessoa pode executar a ordenha de até oito vacas sozinha – garante. Caso contrário, diz ele, o processo manual limita o trabalho em 50%.

O tempo para a execução do serviço também é um diferencial. Renz lembra que a média para a ordenha mecanizada em um animal é de cinco a sete minutos.

– Mas vale lembrar que o trabalho pode acontecer de forma simultânea. No manual, além do tempo ser quase o dobro, é preciso realizar de forma unitária – destaca.

Procedimentos
Para a execução do trabalho de ordenha, algumas medidas são obrigatórias para garantir a qualidade do produto extraído, bem como da saúde do animal.

De acordo com o médico veterinário Lissandro Stefanello, a primeira medida a ser adotada é proporcionar um translado tranquilo até a ordenha.

– Assim a vaca não sofre alterações de humor – argumenta.

Outro ponto citado como fundamental é haver um local específico para o trabalho.

– A área de ordenha tem que ser projetada para que exista espaço suficiente de locomoção e também que seja fácil de ser limpa. É um item obrigatório para não comprometer a qualidade da produção – defende.

Garantidos estas questões, passa-se para a ordenha.

– Antes de qualquer coisa é necessário fazer a limpeza das tetas. O responsável deve aproveitar para fazer uma inspeção visual do úbere. Estes pontos proporcionam segurança e também estimulam a vaca – orienta Stefanello, ao dizer que, para a limpeza, existem produtos específicos. "Ou mesmo água pode ser utilizada. Porém, isto deve ser realizado apenas nas tetas", salienta.

Depois dos itens atendidos, podem ser inseridas as ordenhadeiras.

– Neste momento é preciso deixar o animal tranquilo – alerta. Após concluído o serviço e retirado o equipamento, a última demanda é aplicar um selador. "É um produto pós-ordenha para diminuir a lactação", esclarece.

O médico veterinário, ao concluir sua fala, destaca que o auxiliar para estimular a produção leiteira é proporcionar uma alimentação diferenciada para o animal no momento da ordenha. 
– Assim, a vaca sabe que, ao produzir, receberá uma comida melhor, diferenciada – encerra.
GOVERNO DO RIO GRANDE DO SU
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Conheça as supermáquinas que serão expostas na Expointer


Conheça as supermáquinas que serão expostas na Expointer

Aliadas dos produtores, as tecnologias desenvolvidas para o campo são exibidas no Parque Assis Brasil, em Esteio (RS), atraindo a atenção do público e garantindo a maior parte do faturamento


Emílio Pedroso

Setor de máquinas e implementos é responsável pelo maior volume de negócios da feira
AGRALEA Agrale expõe a sua família completa de tratores. Um dos destaques é a Série Ouro Especial que marca os 50 anos da empresa. Também serão apresentados os caminhões leves e médios da linha 2012 e os primeiros modelos de microtrator e trator de quatro rodas, Produzidos na década de 1960 e restaurados recentemente. O principal modelo é o trator Agrale BX 6180, com nova cabine, conta com motorização MWM de 168 cavalos e câmbio sincronizado com 12 velocidades à frente e quatro marchas à ré. A empresa irá expor as linhas de tratores 4000, 5000, 6000, o novo caminhão Agrale 8700 e os motores, geradores, motobombas e roçadeiras da Lintec.
CASE IHA Case IH lança a versão nacional da família de tratores Puma, fabricada em Curitiba. Os modelos Puma 205 e 225 foram apresentadas ao mercado brasileiro no início do ano em versão importada e agora passam a ser produzidos no país. Têm potência nominal de 197 e 213 cavalos e motores Case IH. O sistema de injeção eletrônico Commom Rail permite que trabalhem em aplicações pesadas como plantio e preparo do solo com gradeamento e subsolagem sem perder rendimento, com baixo consumo de combustível. São equipados com Power Boost, que aumenta a potência em até 35 Hps, em condições de alta exigência de fluxo hidráulico ou em terrenos íngremes.
JOHN DEEREAs novas linhas de tratores, incluindo modelos de grande porte e de baixa potência, são os destaques da John Deere. O trator 8335R, o maior do estande, conta com tecnologia avançada para garantir maior capacidade de trabalho. Com um motor de 335 cavalos de potência, o veículo pode ser equipado com suspensão dianteira independente, rodados duplos nos dois eixos e luzes de xenon. A suspensão independente (ILS) transfere mais potência ao solo, mantendo os pneus dianteiros em contato máximo com a terra. Também serão mostradas na feira as colheitadeiras 9470STS e 9670STS, ambas com tecnologia de rotor e adaptadas para a cultura do arroz.
MASSEY FERGUNSONOs novos tratores MF 8600, da Massey Ferguson, são os primeiros no Brasil equipados com a transmissão CVT. Contam com piloto automático de série e a função DTM, que melhora o desempenho, gerando economia de combustível. No comando desta linha de tratores, o operador consegue realizar até 30 funções com um toque de botão. Disponíveis nas potências 320 e 370 cavalos, ainda têm como diferenciais a vazão de controle remoto de 175 litros/min, a suspensão de eixo dianteiro e a capacidade de levante hidráulico de 12 toneladas. A  Massey também apresenta a colheitadeira a MF32 SR, habilitada para o arroz e para grãos como soja, milho e trigo.
NEW HOLLANDEntre as novidades da New Holland estão máquinas de pulverização e semeadoras. A colheitadeira CR5080, menor máquina com sistema de duplo rotor do mercado, tem tanque graneleiro de 7.050 litros e, nas condições ideais, opera com plataformas de 20 e 25 pés. Entre os tratores, o destaque é o T9.560, o maior em operação na América Latina, desenvolvido para áreas de cultivo de larga escala, com capacidade de substituir até quatro tratores de média potência. A empresa lança ainda a linha TDF de tratores de baixa potência: o TDF65, de 66 cavalos, o TDF75, de 73 cavalos, e o TDF85, de 81 cavalos, para produtores que precisam de máquinas mais estreitas do que as convencionais.
SEMEATOA Semeato mostra no seu estande um portfólio de máquinas múltiplas, que, conforme a uma configuração, realizam o plantio direto de grãos graúdos e de grãos finos. Entre os lançamentos, as semeadoras Soltower (foto) e Sol TT, nas versões Vacuum System (VS), com dosagem de sementes por meio de sistema pneumático. Os modelos apresentam como novidade a transmissão do sistema de distribuição, agora realizado por meio de um cabo flexível. Assim eliminam-se as correntes e engrenagens das linhas de semeadura. Como resultado, a transmissão é mais contínua e uniforme, reduzindo as possibilidades de falhas na distribuição, melhorando os índices de plantio e homogenizando o espaçamento entre as sementes.
STARAA Stara lança neste ano o novo sistema de distribuição precisa de sementes – o chamado DPS (foto) – em suas plantadoras pneumáticas. Em parceria com a empresa americana Precision Planting, a companhia desenvolveu um novo sistema de plantio, que libera uma semente por vez. O processo é possível graças à presença de um organizador com cinco hastes, onde as sementes são separadas. Além disso, o sistema DPS Stara consegue plantar sementes de qualquer formato e tamanho, sem necessidade de regulagem e só com um disco por cultura. A semente adere com firmeza ao disco de distribuição. O sistema é dotado de um sensor posicionado ao final do tubo, que permite visualizar em tempo real o fluxo das sementes por linha e por metro.
VALTRAA Valtra traz o ANTS, conceito futurista que tem como principais características a busca de maior desempenho e da ampliação da capacidade produtiva e sustentável das áreas agrícolas. O nome representa um jogo entre as letras A.N.T.S., sigla que faz referência à série atual de modelos mundiais de tratores Valtra e também plural de ant (formiga, em inglês), que caracteriza o design futurista da máquina. Outra novidade da companhia é a nova série S de tratores. Com itens avançados, os tratores S293 (foto) e S353 trazem o motor eletrônico AGCO Sisu Power 84 WI–4V, TR 2. Com baixa emissão de gases poluentes, buscam o equilíbrio entre potência e torque e podem economizar até 16% no uso de combustível.
IRRIGAÇÃO
Grande aposta da edição deste ano, os equipamentos de irrigação terão pela primeira vez uma área específica, de três mil metros quadrados, com as principais novidades do segmento.
VALMONTA Valmont apresenta o pivô Valley Corner (foto). Como um braço articulado, o equipamento é guiado por GPS e executa a irrigação precisa de campos distribuídos em diversos formatos. Isso possibilita ampliar as áreas irrigadas, independentemente do tipo de cultura, aumentando a produção sem precisar investir em novas terras ou outras formas de irrigação. A empresa também divulga outros produtos, como o VIP (Valley Irrigação de Precisão), capaz de aplicar água de forma precisa em diferentes áreas.
FOCKINKA Fockink mostrará os seus modelos tradicionais de pivôs centrais e lineares. Entre outros produtos, irá expor o seu sistema de automatização da irrigação. A telemetria desenvolvida pela empresa envolve sinais de rádio que permitem aos agricultores controlar seus pivôs diretamente do computador da sede da fazenda ou até através de smarthphones e tablets de qualquer lugar do mundo. O sistema será demonstrado no estande por meio de uma maquete de pivô desenvolvida especialmente para a feira
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Expointer Universitária: sistema de ordenha mecânica auxilia na produção de leite

Expointer Universitária: sistema de ordenha mecânica auxilia na produção de leite

Equipamentos mais modernos ajudam a detectar doenças como a mastite



Michelle Cardoso/Especial RuralBR

Tecnologia é recomendada para produção de médio e grande porte
Nos últimos anos, o auxílio da tecnologia está cada vez mais presente na agropecuária. A ordenha, atividade comum no dia a dia das fazendas, atualmente conta com este avanço. O que antes necessitava da mão de obra humana e despendia muito tempo, hoje tem como aliada máquinas para fazer o trabalho.
A escolha pela ordenha manual ou mecânica é baseada em informações como infraestrutura da propriedade, número de animais, produtividade animal e número de funcionários. Na ordenha manual, o leite é tirado pelas mãos do ordenhador em um balde e ocorre geralmente em propriedades cujo número de vacas em lactação é inferior a dez e a produção de leite diária é pequena.
Na ordenha mecânica, o leite é tirado através de um equipamento que simula a mamada do bezerro e é ideal para produção de médio ou grande porte. Apesar dos altos custos investidos, o sistema aumenta a produtividade e reduz a mão de obra. Mas antes de optar pela ordenha mecânica, o produtor deve buscar algumas informações sobre o tipo de dimensionamento dos equipamentos e as máquinas mais adequadas às suas necessidades. As mais modernas podem inclusive auxiliar no controle de doenças. Além de retirar o leite, o equipamento consegue, por exemplo, detectar a mastite, doença da glândula mamária da vaca.
– Isso é muito normal nas vacas, só que para a gente ter um leite saudável não pode ter essa inflamação se não vai ser um leite que vai causar problemas ao consumidor – diz Renato Gonçalves, vendedor de sistemas mecânicos de ordenha.
Essa detecção de possíveis problemas gera um processo produtivo mais econômico. Na ordenha manual as perdas na produção são maiores devido à detecção tardia de doenças. Os benefícios deste tipo de ordenha dependem estritamente de que sejam seguidos alguns procedimentos de higiene e limpeza. É necessário o estabelecimento de uma rotina operacional orientada, denominada manejo de ordenha, para garantir a sanidade do animal e a menor contaminação do leite.

 

Embrapa vai apresentar novidades para a agropecuária na 36ª Expointer


Embrapa vai apresentar novidades para a agropecuária na 36ª Expointer

Evento ocorre entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro em Esteio, Rio Grande do Sul


Divulgação

Mutação genética que possibilita o aumento da produtividade em ovinos da raça Ile de France será uma das inovações que a Embrapa vai apresentar na Expointer
A Embrapa vai participar da 36ª Expointer apresentando aos produtores e ao público em geral tecnologias que contribuem para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade da agropecuária. O evento ocorre entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio, Rio Grande do Sul.

Serão mostradas durante a exposição três inovações já disponíveis para os produtores: a mutação genética Vacaria que possibilita o aumento da produtividade em ovinos da raça Ile de France, a cultivar forrageira capim-sudão BRS Estribo e tecnologias para a qualidade de sementes de forrageiras.
As tecnologias poderão ser conhecidas na Casa da Tecnologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde ficam centralizadas todas as unidades da Embrapa na exposição, e no estande da Emater Rio Grande do Sul.
A mutação genética Vacaria possibilita a maior incidência de partos duplos ou triplos das ovelhas portadoras do gene. O diagnóstico da mutação, por meio de de técnicas de biologia molecular, viabiliza a identificação precoce de animais portadores, especialmente carneiros, que transmitirão a característica para suas filhas. Juntamente com técnicas adequadas de manejo reprodutivo e alimentar, esta tecnologia poderá incrementar o número de cordeiros desmamados anualmente nas propriedades rurais.
Entre as outras novidades que serão apresentadas estão o lançamento da cultivar de aveia preta BRS Madrugada e da cultivar de milheto BRS 1503. Haverá também o lançamento de três livros: "Zoneamento Edafoclimático da Olivicultura para o Rio Grande do Sul", "Zoneamento Edáfico da Cana-de-açúcar para o Rio Grande do Sul", e "500 perguntas, 500 respostas – Maçã". Também integra a agenda da Embrapa no evento a assinatura de convênios e acordos.
EMBRAP
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