quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Belo, funcional, universal

80 Anos da ABCCC: Belo, funcional, universal

ABCCC - 80 Anos

No sentido mais literal, o cavalo agora se desenha pelo movimento. Duas vertentes fazem brotar esse cavalo: beleza e função. Não basta ser bonito, tem que se mexer.
E tudo vai se descobrindo intrinsecamente junto: um belo cavalo, correto de musculatura, ossos e angulações tem tudo para ser também um bom cavalo de montaria. Classicamente, a força e a habilidade do atleta e a forma que o sustenta.
A cada ano, o Freio de Ouro ganha mais competidores, mais público, mais emoção. Surgem outras provas, uma delas é a prova feminina. O cavalo atleta se universaliza. Sai das cenas mais campeiras e habita o universo das rédeas. Segue sendo o incansável marcheiro mas abre cancha no enduro. Entra em pista montado e depois é desencilhado para exibir seu selo racial. É o tempo desse cavalo encantar outros públicos. 
 
Destaque da Tradição
E aí, mais uma vez, está a ABCCC com um trabalho de extensão e fomento. O crioulo cruza o Rio Grande e se expande por Santa Catarina, Paraná, São Paulo.
Quando esse crioulo brasileiro exibe seu porte para a América, vai consolidando um biótipo que não só se universaliza como cavalo dos arreios, mas também num alto padrão zootécnico. Um emblema disso é a Exposição da FICCC em Esteio em 1991. Nela, um cavalo que parece uma escultura impõe seu selo e qualidade: Destaque da Tradição. As vitórias de cavalos brasileiros na FICCC se sucederiam. Enfim, a consagração do cavalo belo, funcional e universal. 

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